11 junho 2008
A armadilha
A estória acontece na idade média, onde uma pessoa muito influente assassinou uma mulher e fez com que a culpa recaísse sobre uma outra pessoa.
O inocente foi levado à julgamento e, evidentemente, condenado à morte.
Todos sabiam que aquele homem era inocente e que aquele julgamento era uma farsa.
Ao perceber que o público poderia se revoltar e se levantar à favor do réu, o juiz propôs ao acusado uma chance de “provar” sua inocência.
Valendo-se do fato que aquele homem era muito religioso, o juiz disse-lhe:
- Vou escrever num papel a palavra “culpado” e, num outro papel, a palavra “inocente”. Vou dobrá-los e colocá-los sobre a mesa. Você escolherá um deles e, caso você seja inocente, Deus fará com que você pegue o papel certo.
Porém, o juiz, que estava envolvido em toda aquela farsa, escreveu a palavra “culpado” nos dois papéis. Dobrou-os e os colocou sobre a mesa.
O homem, pressentindo a armadilha, em seu íntimo, pediu sabedoria a Deus.
Ao aproximar-se da mesa, pegou um dos papéis e o comeu.
O juiz, confuso, perguntou-lhe:
- Porque você comeu o papel, homem?
Ele respondeu:
- O papel que eu comi, foi Deus que fez com que eu pegasse. A minha sentença deverá ser o oposto do que está escrito no papel que ficou sobre a mesa.
Autor desconhecido
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