26 maio 2012

Comprometimento


Atualmente, as empresas têm buscado a contratação de pessoas comprometidas com suas responsabilidades e com seu trabalho.

Mas o que é estar comprometido com o trabalho?

Comprometer-se é mais que estar envolvido, interessado, obrigado, responsabilizado. É botar paixão no que faz, dar sempre o “algo mais”, se destacar apresentando diferentes soluções, aliando empenho, iniciativa e criatividade. Como diria um velho amigo meu, é encantar o cliente, seja ele um cliente interno (colega de trabalho) ou externo (um comprador).
O mercado hoje mais do que nunca exige pessoas que atendam às novas demandas do mundo globalizado e competitivo, que a cada dia vem enxugando postos de trabalho e exigindo pessoas capacitadas e qualificadas.
Independentemente do tamanho da organização, a expectativa do empregador é formar uma equipe sólida e eficiente que esteja realmente envolvida com a política da empresa, suas metas e resultados. Desta forma, a visão do empregado que simplesmente “cumpre” com suas obrigações está fora de propósito.
Hoje a busca é por profissionais (colaboradores) que provem mesmo a que vieram e vejam nos desafios novas oportunidades de crescimento.

Mas para que organização obtenha maior possibilidade de acerto ela devera estar atenta a alguns pontos importantes.
É muito difícil para a organização selecionar alguém já com este perfil. Isso porque, durante o processo de seleção (entrevista), todos se mostram interessados pela vaga e apaixonados pela área de atuação.
A alternativa, neste caso, é que o candidato a vaga seja mesmo observado durante certo tempo. Por isso, se você tem se sentido assim em seu emprego, console-se. A finalidade é conhecê-lo melhor, verificando até que ponto está envolvido com a empresa.
Caso esteja em busca de sua ascensão profissional, observe atentamente a sua maneira de encarar o trabalho.
Lembre-se que você passa maior parte do seu tempo dentro da empresa. Neste caso, por mais que procure “simular” uma situação, não poderá sustentá-la por muito tempo. É necessário, para um bom resultado, uma convergência de idéias e objetivos. Caso contrário, tudo ficará muito mais difícil.
Outro ponto a ser observado é a ética.

O que significa ética?

Este tem sido um aspecto bastante valorizado no meio corporativo., afinal, como contratar ou promover alguém, se não há confiança?

A competição no mercado de trabalho tem se mostrado cada vez mais acirrada. Se você sente isso como profissional, saiba que o mesmo acontece com as empresas: todas procuram um lugar ao sol. Por este motivo, trabalham com alternativas de aumentar sua receita, reduzir suas despesas e criar diferenciais em seus produtos e serviços. Suas equipes, além de qualificadas, precisam ser eficientes e confiáveis.  E é aí que entra a ética.

Neste aspecto, se está à procura de uma nova colocação, esteja bastante atento a alguns aspectos que lhe “incriminam” durante uma entrevista. Jamais pense em fazer algum comentário maledicente, mesmo em tom de desabafo, sobre seu emprego atual ou anterior. Esta postura desconta vários pontos de seu conceito final.

Saber trabalhar em equipe é outro ponto muito importante, preze pelo trabalho em grupo, respeitando opiniões e buscando a excelência dos resultados. Você terá ainda melhor reconhecimento se, além do seu bom desempenho, conseguir motivar a equipe que trabalha ao seu lado.

O importante é se mostrar sempre disposto ao trabalho. Isso não significa bajular ou fazer média: trata-se apenas de se sentir verdadeiramente motivado pelo que faz. Se algo não anda bem neste aspecto, talvez seja a hora de pensar melhor a respeito.

Helielcio Jesus Vieira (extraído da internet)

As bases do comprometimento


Madre Teresa de Calcutá foi uma das principais personalidades do século XXI e muitas histórias sobre a sua vida só agora começaram a ser reveladas ao mundo com o merecido destaque. Numa delas, conta-se que um empresário bem-sucedido quis conhecê-la e foi até o hospital indiano onde a freira trabalhava para saber como ela atraía tantos voluntários.

Chegando lá, o viajante foi informado pela recepcionista de que poderia encontrá-la numa determinada ala, junto a enfermos de moléstias gravíssimas. Com receio de quais males seriam estes, o empresário colocou os paramentos necessários e ao aproximar-se de Madre Teresa viu que a freira estava ajoelhada cuidando das feridas de um pobre homem, que sentia muito dor.

Já neste primeiro momento ele ficou horrorizado, pois não era possível acreditar naquela cena. Aclamada como uma líder mundial, ela ainda precisava cuidar diretamente dos doentes, em que pese a sua idade avançada. “Cadê a equipe de trabalho que a segue?”, pensou ele. Mas, se manteve em silêncio acompanhando tudo o que acontecia.

Ao final do atendimento, apresentou-se a ela e comentou: “O seu trabalho é admirável e é por isto que eu quis tanto conhecê-la, mas eu não me submeteria a este trabalho por dinheiro algum”. Ao que ela respondeu: “Nem eu”.

Nas organizações também se discute há muitos anos como tornar as pessoais mais comprometidas com o seu trabalho. No entanto, antes de querer engajar os colaboradores à força, é necessário refletir até que ponto a cultura corporativa os tem estimulado a entregarem o seu melhor, afinal de contas toda empresa pode certificar-se de que seus funcionários estejam disponíveis o dia todo (ao pagarem salário), mas criatividade, disposição e alta performance são ofertadas voluntariamente.

As recompensas financeiras são importantes, mas não se pode acreditar que elas são remédio para tudo. Muitas empresas têm a cultura de gratificar as pessoas sempre que necessitam de um esforço adicional, mas a consequência negativa é que estes mesmos colaboradores acabam se tornando ainda menos compromissados e sempre que se pede algo a mais para eles vem a inevitável pergunta: “Tá, mas o que eu ganho com isso?”

A falta de clareza quanto à visão de futuro é outro grave problema. Quer um exemplo simples? São pouquíssimas as companhias nas quais todos – ou pelo menos, mais de 50% dos funcionários – sabem qual a grande meta que a empresa tem de alcançar no presente ano.

É necessário acreditar que as pessoas geralmente querem trabalhar de forma integral em suas organizações, mas como fazer isto se desconhecem qual o principal objetivo coletivo? Por conseguinte, acabam se comprometendo com suas metas pessoais e após um tempo se tem uma série de pessoas que trabalham no mesmo lugar, mas só buscam aquilo que interessa a si próprios.

Quando as pessoas sabem para onde devem ir, elas se apaixonam facilmente por aquilo que fazem, seu trabalho começa a ter significado e não ficam contando as horas na expectativa de que o dia acabe logo. Aquele mesmo colaborador desmotivado no trabalho, muitas vezes é a mesma pessoa que fora do ambiente corporativo é alguém extremamente bem-sucedido e repleto de energia, pois sabe muito bem para onde vai e os resultados que deseja colher.

Também é importantíssimo destacar que muito do comprometimento individual do colaborador vem da relação que este possui com seu líder direto, visto que mais de dois terços das pessoas que pedem demissão atualmente estão se desligando de seus chefes e não da empresa. É aquela velha história: “Já que ele não vai sair, então saio eu...”

Quando as pessoas são lideradas por alguém que as inspira por meio do exemplo, conhecem e são estimuladas a contribuírem para o alcance dos principais objetivos da empresa e atuam numa cultura organizacional estimulante, seu comprometimento é real. Além disso, compreendem muito 
bem o que Madre Teresa já fazia anos atrás. 

Wellington Moreira

24 maio 2012

Para sermos melhores!

No mundo corporativo moderno a convivência tem se tornado um exercício difícil! Há que se concordar que não é fácil entender as pessoas, o que cada um crê ser o correto, as concorrências, os "eu acho que..." e por ai vai!
A principal chave do mundo desde a sua existência é o relacionamento. Quem conseguir  captar a essência desta arte com certeza se sairá melhor e se destacará, tanto social quanto profissionalmente.
As dificuldades, os erros e embates existem e isto pode ser visto como muito positivo, pois nos serve para crescermos espiritual e socialmente.
Um dos pontos chaves para o bom convívio é a afetividade. 
 A afetividade nos impulsiona à motivação ou a inibição, com impressões agradáveis ou sofríveis, que geram percepções que oscilam da dor ao prazer, da satisfação à insatisfação, da alegria à tristeza. Dessa maneira, ela exerce grande influência sobre o pensamento e sobre grande parte da conduta da pessoa.
            Como seres sociais, necessitamos conviver com outras pessoas e, para uma convivência saudável, é importante que busquemos um equilíbrio no desenvolvimento das dimensões racional, afetiva, física e espiritual. Aquele que for equilibrado nestas dimensões, será considerado uma pessoa madura, que busca soluções inteligentes e coerentes em um relacionamento saudável.
 Sendo assim, podemos nos perguntar: como nos tornar indivíduos maduros e se relacionar bem com os outros?
            Nada é para sempre! Estamos de passagem por aqui. Devemos nos concentrar na busca eterna da perfeição. Quem quer realmente amadurecer procura o desenvolvimento de seu mundo afetivo, interessando-se pelas pessoas, pelos amigos, parceiros, colegas de trabalho e seus problemas, sensibilizando-se com as realidades da dor e do amor. A falta de afeto traz conseqüências graves ao indivíduo, dentre elas podemos citar as compulsões, a dificuldade no relacionamento, a agressividade, o ciúme, a possessão, a baixa auto estima e outros problemas que acabam afetando, também, a vida profissional. É por este motivo que devemos desenvolver a harmonia por onde quer que passamos.
Devemos entender que ninguém trilha sozinho os caminhos, precisamos um do outro para o sucesso. Porque tornar nossas vidas e as situações mais complicadas do que já naturalmente são?

Sugiro que após ler este texto, você veja este post do blog: http://comincorp.blogspot.com.br/2011/02/quem-dobrou-teu-para-quedas-hoje.html
Portanto, ficam aqui algumas dicas para viver em harmonia:

Use seu poder de empatia. Coloque-se sempre no lugar do outro para poder entendê-lo;
- Coloque-se sempre à disposição;
Nunca ponha o dedo na ferida. É muita covardia e falta de sensibilidade utilizar as fragilidades do outro para tentar magoá-lo;
- Jamais leve os problemas do trabalho para o lado pessoal;
- Não tente encontrar o culpado para um problema;
- Mude o comportamento e não os sentimentos. É mais fácil tratar bem alguém do que fazê-lo gostar de alguém;
- Exerça a cidadania e estabeleça uma relação amistosa, pacífica e harmoniosa com as pessoas ao seu redor;
- Construa e não destrua!
- Use o diálogo: Não existe nada que o diálogo não resolva;
- Aprenda, sempre!
- Elogie sempre os seus amigos e parceiros diários - Sempre!
- Pense  positivo e seja feliz;
- Promova diálogos alegres, conte piadas, ria bastante!
- Abrace! Abrace demorado! Coloque o seu coração em sintonia com o do seu parceiro e amigo!
- Olhe nos olhos das pessoas enquanto fala!
- Ouça muito...fale pouco! A natureza é sábia!
- Não promova comentários desnecessários e nem "leve e traga" assuntos que só dizem respeito ao seu meio profissional ou pessoal ou ainda algo que ouviu de seu parceiro ou pessoa próxima;
- Evite as fofocas e a "rádio peão";
- Cante, assobie, pense positivo, irradie alegria!
- Erre, mas tente acertar mais do que errar...
- Concentre-se!
- Não tome as dores dos outros e não induza as pessoas ao erro;
- E uma coisa muito importante, talvez um pouco esquecida nos dias de hoje - ORE!!!

Enfim, estas são algumas dicas para se tornar uma pessoa melhor, mais querida e de fácil convívio. Um ser humano notável! Tornar este mundo melhor! 

São algumas dicas que servem tanto para a vida pessoal como para a profissional. Lembre-se que no mundo corporativo existe uma hierarquia a ser seguida, o Chefe é o Chefe e ninguém precisa gostar ou amar o chefe ou o seu parceiro de trabalho, mas o respeito e a boa convivência devem sempre prevalecer!

A vida é curta e o que fica são as lembranças. Não podemos esquecer de que o hoje se chama "Presente"...E por ser um presente, façamos dele o melhor a cada dia, porque o passado já se foi e o futuro só depende de nós! Vamos lapidando nossos diamantes diários e só assim seremos melhores!

Que sejamos melhores enquanto existirmos!

Jonas Odécio Comin
Outono/2012




            

22 maio 2012

Conflitos no ambiente profissional


"Pessoas não resistem a mudanças. Elas resistem a serem mudadas. 
(Peter Scholtes) 


Todo ambiente de trabalho é complexo, pois estamos lidando com seres humanos com diversas opiniões, crenças, atitudes, comportamentos, perfil e características diferentes. Sempre queremos que as nossas opiniões e idéias sejam aceitas, porém sempre existe uma melhor e prevalece o bom senso, objetivando o melhor resultado para a organização com um todo. Quem nunca passou por problemas com seus colegas de trabalho? Afinal ficamos a maior parte do nosso tempo no ambiente do trabalho do que em nossa própria casa, com os nossos familiares. Veja abaixo, as principais causas e soluções para os conflitos profissionais, sugeridas por diversos coaches, especialistas e consultores em mercado de trabalho: 


1.RUÍDO NA COMUNICAÇÃO

Além de ser o mais frequente, é também o empecilho mais amplo de todos, pois pode ser provocado por diversos fatores. Um deles é a falta de clareza nas ordens. Um gerente passa uma instrução, mas às vezes faz isso de forma muito rápida e a equipe não entende tudo. Ao invés de tirar as dúvidas, ela deduz o que o líder quis dizer e acaba entregando um resultado diferente do esperado.  Outra coisa é a própria estrutura de um lugar que  pode gerar complicações na hora de se comunicar. Em empresas muito grandes geralmente um profissional se reporta a diferentes chefes. Como cada um tem um estilo de liderança e cada um delega tarefas diferentes, se não houver um sistema bem estruturado a pessoa pode haver confusão.

SOLUÇÃO 

Como a comunicação é responsabilidade das duas partes, o ideal é que tanto o emissor seja claro, quanto o receptor avalie se entendeu o recado. Fale com as suas próprias palavras o que a pessoa disse e pergunte : é isso que você está querendo? Outra saída é usar os canais de comunicação da empresa, que podem ser desde as reuniões de acompanhamento de objetivos até jornais internos ou portais de informações. Qualquer meio que cumpra o objetivo de comunicar os assuntos da empresa de forma oficial ajuda a evitar boatos e estresse! Evite a qualquer custo a "Rádio Peão"!
 Veja este post do CominCorp: http://comincorp.blogspot.com.br/2012/05/ruidos-na-comunicacao.html


2.AUSÊNCIA DE FEEDBACK

Problema muito famoso e  também está relacionado a comunicação, porém é mais específico: diz respeito a falta de troca de opiniões e da busca pelo retorno dos membros da equipe. A maioria dos gestores não faz o acompanhamento que deveria fazer. Falta um monitoramento e uma resposta em relação ao trabalho entregue pelo profissional. Quando um líder não escuta sua equipe ele não sabe o que está acontecendo no meio deles, quais são as dificuldades e até quais as sugestões.  Ouvir, nestes casos, é uma grande virtude (Para ambos os lados)!

SOLUÇÃO 

Avaliação 360º -  Uma ferramenta muito eficaz na promoção de uma comunicação aberta, pois permite que o profissional seja analisado tanto pelos seus superiores quanto por aqueles que ocupam uma posição menor. Ela consiste em uma pessoa ouvir do seu chefe e dos seus pares quais são os seus pontos fortes e fracos. A ideia é que todos sejam avaliados por todos! No caso de o gestor não fazer o acompanhamento e buscar o parecer da equipe, cabe ao funcionário perguntar para o chefe : qual é a minha participação neste processo? ou o que posso fazer para ajudar?  A demonstração de interesse é fundamental!


3.FALTA DE DISCIPLINA

Existe uma cultura brasileira de não respeitar horários, que é muito prejudicial ao funcionamento de uma empresa. Você marca uma reunião às 10h, só que um chega às 10h15, outro às 10h20, a reunião nunca começa no horário, sem dizer as conversas paralelas durante a reunião, ou como dizemos as reuniões dentro da reunião! Além desse problema com o relógio, há também uma falta de disciplina no cumprimento de metas. Alguns profissionais têm dificuldade em respeitar prazos e, quando são cobrados, dizem que já estão entregando ou estão sempre dando um jeitinho brasileiro.

SOLUÇÃO 

Para isto a solução é bem simples: aplique punições! Quando você marcar uma reunião avise a todos que existe uma tolerância de cinco minutos e que, passado esse tempo, ninguém mais entra na sala. Pode ser que uma medida radical gere algum estresse inicialmente, mas as pessoas acabam se adaptando e aprendendo a ser mais disciplinadas.Outra opção é aplicar uma punição que atinja o bolso dos profissionais. Por exemplo, quando assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, o alemão Thomas Schmall começou a "multar" os executivos que se atrasavam para reuniões agendadas. Ao final do ano, o dinheiro era doado a instituições de caridade.



4.FALTA DE PROFISSIONALISMO

Algumas pessoas se esquecem de algo óbvio e que nem precisaria ser mencionado: no horário de trabalho deve-se trabalhar. Ao invés de resolver questões da empresa e cumprir com as suas funções, alguns usam boa parte das suas oito horas para lidar com assuntos particulares ou até para o entretenimento. Ligações pessoais, acesso às redes sociais, conversas nos mensageiros eletrônicos são exemplos de práticas que muitos fazem em detrimento do trabalho. E o que dizer de "passar a mão na cabeça" de marmanjos que deveriam ser comprometidos e profissionais, mas que ficam com comportamentos infantis, esperando uma recompensa e até mesmo fazendo chantagens emocionais tanto com os chefes como com os seus pares! Isto denota uma falta de profissionalismo tremenda! Evite, se possível, se envolver em comportamentos desta natureza!

SOLUÇÃO 

O bom senso por parte do funcionário seria o mais indicado, mas se o mesmo não o tem, o mais recomendado é atuar como Chefe...o que às vezes pode não ser uma atitude muito simpática, porém necessária!



Jonas Odécio Comin
From: Internet

Falta de foco

Em todo o universo abrangente da Gestão do Tempo, o item que julgo mais difícil de ser combatido é a falta de foco. Este problema é sutil, sorrateiro e precisa de uma grande força de vontade para ser vencido. 

Uma recente pesquisa americana mostrou que um profissional só consegue permanecer focado numa tarefa por, no máximo, 11 minutos até que o telefone toque. Uma vez que ele pára um trabalho, custa, em média, 25 minutos até que a atenção se volte à primeira tarefa. Isso pode levar a uma perda de até duas horas diárias devido à falta de foco. 

Existem diversos fatores que podem levar à paralisação de uma atividade, entre eles o telefone, o e-mail, uma pessoa que chama você, a vontade de passear, tomar um café, falar ao telefone celular ou fazer qualquer outra atividade. 

Podemos afirmar que a falta de foco é um dos maiores inimigos do trabalhador do século XXI. E manter o foco é um desafio grande na minha vida! Sempre gostei de fazer muitas coisas ao mesmo tempo e ter em meu computador milhares de janelas abertas. Hoje, após estudar bastante sobre Gestão do Tempo, consegui minimizar o problema, mas ainda preciso lutar diariamente para não cair nas armadilhas da falta de foco... 

O cérebro é facilmente atraído por acontecimentos ao seu redor - basta alguém no escritório iniciar uma música, um falatório ou alguma novidade e pronto! Essa era a desculpa que você precisava para fugir da atividade para algo mais interessante. 

Veja algumas estratégias que você pode adotar para combater a falta de foco: 

Priorize suas atividades
Todos os conceitos de administração do tempo levam você a ter uma dia mais focado. É preciso se organizar, definir objetivos, se planejar e saber o que realmente precisa ser feito naquele dia. Liste todas as atividades e priorize-as numericamente. Siga esta ordem na execução das tarefas. 

Operação Shutdown
Quando você precisar se focar em alguma atividade, desligue seu o telefone celular e o fixo, a televisão, o programa de mensagens instantâneas e os e-mails. Feche a porta e peça para ninguém incomodá-lo até terminar. Quanto mais você se afastar das possíveis interrupções, mais sucesso terá na sua concentração. 

Para focar, crie um padrão
Você pode ritualizar a sua concentração. Escolha uma música tranqüila da qual você goste e que o ajude a relaxar. Alguns estudos de superlearning comprovam que a música barroca aumenta de três a quatro vezes a concentração e a capacidade de absorção do cérebro. Toda vez que precisar se focar ouça sempre a sua música que o ajuda a se concentrar. Isso criará uma "âncora auditiva" e o colocará em estado de concentração muito mais rapidamente. 

Respire
Antes de iniciar seu trabalho, relaxe por alguns minutos. Comece a respirar profundamente algumas vezes. Concentre-se apenas na sua respiração e no seu corpo. Deixe sua mente fluir naturalmente. A pressão diária acaba aumentando nossa adrelina e deixando nosso ritmo mais ansioso e agitado, o que propicia a falta de foco. Quando você respira e relaxa diminui sua ansiedade e aumenta sua capacidade de concentração. 

Feche o seu e-mail
Deixar o e-mail aberto durante todo o dia é um vício perigoso, e posso afirmar que é um dos maiores causadores da falta de foco. Estabeleça horários durante o dia para ler seus e-mails e não deixe que a cada mensagem a sua atenção seja desligada. 

Fonte: Catho - Formação Executiva

Pró-atividade X Reatividade


Iniciativa em si não define de fato a pró-atividade, pois o conceito contrário (a reatividade) também envolve iniciativa.
Vamos entender o conceito: O que, acima de tudo, diferencia um indivíduo pró-ativo de um reativo?
A postura mental!  A postura mental é o que define, afinal, seus resultados na vida: excelência ou mediocridade, sucesso ou fracasso, sorte ou azar, oportunidades, felicidade, satisfação, depressão, enfim, a lista é longa! Todas essas questões são definidas por sua postura mental!
Mas o que é postura mental? É seu posicionamento, seus paradigmas, seus conceitos internos que definem como a vida é e como as coisas devem ser e acontecer. Quanto mais cristalizados ou imutáveis são esses conceitos, mais dificuldades você terá na vida.
Nossos paradigmas são como mapas que nos informam como é o território onde estamos pisando. O problema é que nós, seres humanos, não compreendemos o território, nenhum dos nossos mapas pode ser considerado 100% correto, nós sempre estamos errados em alguns pontos e certos em outros. A teimosia em não admitir esse fato é o que faz nossos paradigmas se cristalizarem – passamos a acreditar que nosso ponto de vista é “o correto” e que todos deveriam fazer as coisas da forma como acreditamos que elas devem ser feitas.
Essa postura mental rígida e imutável é contrária à pró-atividade. Por quê? Porque o indivíduo que acredita fielmente que seu ponto de vista é o único correto esgotará suas forças para brigar e provar que está certo. Isso gera irritabilidade, frustração, decepção, baixa auto-estima, baixa autoconfiança, medo e, por fim, depressão – em casos em que a pessoa adota o papel de vítima (“Já que ninguém vai concordar comigo, então eu vou fazer bico!”).
O indivíduo pró-ativo pouco se importa com o que os outros pensam e como levam suas vidas, ele tem mais com que se preocupar. A energia e o tempo que o reativo gasta  reclamando, brigando, defendendo seu ponto de vista, irritando-se e frustrando-se quando as coisas dão errado, o pró-ativo investe na busca de seus objetivos. E tudo isso nasce na postura mental.
O pró-ativo está consciente de que suas idéias e conceitos podem estar equivocados e está aberto para aprender e mudar. Ele assume riscos e também a responsabilidade por quaisquer erros, coisa que o reativo não faz – se ele está 100% certo em tudo, como é que ele cometeu um erro?
O grande problema é que indivíduos reativos pensam que são pró-ativos! Eles não se vêem como realmente são! Quando finalmente são encurralados pela vida ou mesmo por sua própria consciência e são obrigados a admitir a si mesmos que estiveram errados e cometeram erros, eles adotam o papel de vítima e se fazem de coitadinhos, fazendo pouco caso de si mesmos e repetindo frases do tipo: “Eu não sirvo pra nada mesmo”, “Eu sou um perdedor, nunca vou conseguir nada na vida”, “Não adianta nem tentar, não vai dar certo mesmo”, “Eu sou um azarado…”, “Nada dá certo pra mim, não sei porquê…” e etc.
A intenção inconsciente é óbvia: conseguir atenção alheia. Mas em nossa sociedade, a “sociedade da pena”, esses indivíduos acabam recebendo pouco estímulo eficaz, tanto de pessoas próximas, quanto de profissionais. Alguns tentam encontrar a culpa na infância e ficam nisso mesmo, só alimentando ainda mais a crença de que o indivíduo é uma pobre vítima de seu próprio passado. Outros simplesmente receitam remédios, há ainda os que não falam nada, só ouvem… Pouquíssimos são os que de fato resolvem o problema. E por quê? Porque para resolver o problema de um indivíduo reativo é preciso ser antipático e dizer-lhe coisas que ele não está disposto a ouvir, o que geralmente resulta na perda do cliente, coisa que esses profissionais não querem!
Mas então, como saber se eu sou pró-ativo ou reativo? Observe sua rotina diária, você se sente frustrado com freqüência? Você fica irritado com facilidade? Quais os motivos de suas discussões com pessoas próximas? Nas últimas vezes em que você se programou para fazer algo e não conseguiu fazer, quais foram os motivos? Você está a todo o vapor seguindo em direção aos seus objetivos? Por que não? Sua resposta a essa pergunta envolve muitas desculpas e racionalismos?
Outro ponto que pode ajudá-lo a identificar se você é pró-ativo ou reativo é analisar como você vê as dificuldades do mundo à sua volta. Você sente pena com facilidade? Você culpa economia, governo, vida ou sorte pelo fracasso dos outros?
Se você se identificar como reativo, não se desespere! O primeiro passo já foi conquistado. A mudança de postura mental muitas vezes é questão de “uma única ficha que deve cair”. Quando isso acontecer, sua atitude no dia-a-dia muda como num passe de mágica, você começa a ver quanto tempo e energia você perdeu se importando com coisas pequenas, tentando se auto-afirmar e convencer o mundo de que você estava certo ou simplesmente se frustrando com coisas que não aconteciam da forma como você esperava.

Fran Christy é formada em administração de empresas com especialização em planejamento estratégico. 

10 maio 2012

Amizade x Trabalho


Temos que concordar de que é muito mais fácil trabalhar com pessoas com as quais temos afinidade do que bater de frente com um ou outro com quem não se dá bem no ambiente organizacional. Nada mais natural do que estender uma amizade de trabalho para fora dele em happy-hour às sextas-feiras ou mesmo em viagens de finais de semana, ja que é com os colegas de trabalho que se passa boa parte do dia. Por isso mesmo é normal quando os laços de amizade ultrapassam as barreiras do horário comercial.
Mas cuidado! É necessário ter bom senso para não misturar as coisas. Amigos, amigos, negócios à parte. Dividir problemas com o colega de trabalho é saudável, mas é muito importante não misturar as coisas e saber separar bem entre uma coisa e outra. Ter um superior como amigo fora do local de trabalho não significa ter regalias durante o expediente. Um amigo de fim de semana pode, e deve, chamar a sua atenção quando necessário e você, como bom profissional, não pode relaxar suas atividades simplesmente porque quem vai corrigi-las é seu amigo.
 É possível e necessário saber dosar a relação de amizade dentro e fora do trabalho. Os segredos para isso são a maturidade e o respeito à hierarquia.  Muitas empresas não contratam pessoas que têm uma relação de maior proximidade, como marido e mulher ou namorados, justamente por temer que as mesmas “confundam as coisas” e não saibam separar a relação pessoal da profissional. “Se um for chefe do outro pode ser que haja uma confusão hierárquica. Por exemplo: será que na hora de uma bronca, a mesma vai ser na intensidade correta e necessária?
Amizade x Trabalho
 - Para uma relação saudável, deve-se separar o profissional do amigo
 - Assuntos pessoais não podem ser discutidos dentro da empresa ou em horários de expediente
 - Evite o tratamento diferenciado e quando for necessário corrigir um comportamento ou dar uma bronca, seja o mais profissional possível e não deixe que a amizade interfira.
Como já dissemos: Amigos, amigos - Negócios à parte!
Jonas O. Comin
Texto base: Inovesempre

Ruidos na comunicação...


Problema muito comum no mundo corporativo...
     Enviado para o CominCorp por Aline C. Bassi

04 maio 2012

Poder e encorajamento

"Se alguém falar de uma  nova ideia ou iniciativa para nós, como responderemos? Vamos capacitar essa  pessoa com nosso encorajamento? Será que conseguimos capacitá-la com nossos  bons votos? Será que conseguimos capacitá-la com nosso entusiasmo? Será que  diríamos: Sim, fantástico, vá em frente, você tem os meus melhores votos.  Ou será que temos a tendência de dizer ou até mesmo pensar: Ah, eu não  sei, acho que não vai funcionar. Ou então: Ah, eu não faria isso.  Em todo relacionamento temos a oportunidade de dar poder. E ao fortalecer os  outros, somos fortalecidos no processo."

Mike George