29 março 2007

A fábula das duas moscas


Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.

A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.

Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.

Tempos depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo, desta vez cheio de água.

Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.

Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. SAe a situação se modificiou, dê um jeito de mudar também. Acompanhe a evolução do processo.

Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência.

Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos. "Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?

Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema que aparece você pensa que é prego! (...)

Extraído da Internet

Porque as pessoas gritam?


Um dia um certo mestre perguntou aos seus discípulos o seguinte:

- Porque as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Os homens pensaram por alguns momentos: Porque perdemos a calma, disse um deles - por isso gritamos.

Mas, porque gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? - perguntou o
mestre - Não é possível falar-lhe em voz baixa?

Porque gritas a uma pessoa quando estás aborrecido?

Os homens deram algumas respostas, mas nenhuma delas satisfazia ao mestre.

Finalmente ele explicou: Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.


Para cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se.
Quanto mais aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para
escutar-se um ao outro através desta grande distância.

Em seguida o mestre perguntou: O que sucede quando duas pessoas se enamoram?

Elas não se gritam, mas sim se falam suavemente, porque?

Seus corações estão muito perto.

A distância entre elas é pequena, o mestre continuou.

Quando se enamoram acontece mais alguma coisa?

Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor.

Finalmente não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo.
Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Então o mestre disse:

QUANDO DISCUTIREM, NÃO DEIXEM QUE SEUS CORAÇÕES SE
AFASTEM, NÃO DIGAM PALAVRAS QUE OS DISTANCIEM MAIS,
CHEGARÁ UM DIA EM QUE ADISTÂNCIA SERÁ TANTA QUE NÃO
MAIS ENCONTRARÃO O CAMINHO DE VOLTA.

Mahatma Gandhi

08 março 2007

Comunicação eficaz!


Comunicar é sempre um desafio!

Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Veja o exemplo abaixo e perceba a sabedoria do zelador:

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de
meninas de 12 anos que usavam batom todos os dias removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.

Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.

Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram.
O diretor juntou o bando de meninas e o Zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no
espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Há professores e há educadores...

Só lembrando: "o professor leva o conhecimento ao aluno, o mestre leva o aluno ao conhecimento."

"Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também pode crescer com os toques suaves na alma".

Extraído da Internet - Colaboração: Lucia Bassan Borges 03/2007