04 dezembro 2006

O tamanho das pessoas


Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você, quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e, até mesmo, o amor.
Uma pessoa é gigante para você, quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena, quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande, quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena, quando se deixa reger por comportamentos nada adequados.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza, pode crescer ou decrescer.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor, que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor, que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única, ao estender a mão, e, ao recolhe-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos, nem a idade que tornam uma pessoa grande...
é a sua sensibilidade, sem tamanho...

(Anônimo)

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