28 setembro 2009

Confiança!


Diz a lenda que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação.
Como queria a glória só para ele, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida foi ficando tarde e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo até que escureceu.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
O alpinista via apenas manchas velozes passando por ele e tina a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade.
Continuava caindo e, em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução.
De repente, sentiu um forte solavanco, causado pelo esticar da corda pela qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha.
Naquele momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, então gritou com todas as suas forças:
- Meu Deus, me ajuda!
De repente, uma voz grave e profunda lhe respondeu:
- Que queres que eu te faça?
- Salva-me, meu Deus!
- Realmente crê que eu posso salvá-lo?
- Com toda certeza, Senhor!
- Então, corta a corda na qual estás amarrado.
Houve um momento de silêncio e o homem se agarrou mais fortemente à corda.
- Por quê duvidas?
Não crês que sou Deus e posso salvá-lo?
- Sim Senhor, mas…
- Se creres, verás a glória de Deus.
- Corta a corda!
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda; a apenas dois metros do solo.

E você, cortaria a corda?

17 setembro 2009

O sucesso consiste em não fazer inimigos


Nas relações humanas, no trabalho, existem apenas 3 regras básicas


Regra número 01: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 02: a importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros

Regra número 03: um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga ou envia um e-mail para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Um ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que, no momento, não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas, não é. A "Lei da Perversidade Profissional"diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais lhe poderá ajudar será exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando em longo prazo,o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

Max Gehringer

07 setembro 2009

Grandes questões do mercado de trabalho


“Existem pessoas que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Guru Reynold Remhn :

Primeira pergunta:

Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta:

Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta:

O profissional do futuro será um individualista?

Resposta:

Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta:

Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta:

É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta:

E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?

Resposta:

Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos,
mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta:

O que é exatamente sucesso?

Resposta:

É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.

Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: Eclesiastes, Bíblia. Mas, se eu dissesse isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo."

Max Gehringer – Rádio CBN