16 agosto 2007

Uma lição de vida


Era uma vez um ratinho que morava numa fazenda ,certo dia os donos da fazenda chegaram em casa com um pacote. O ratinho, de seu buraco, observava tudo. Pensava: “poderia ser um belo pedaço de queijo.”

Foi quando ele viu: era uma ratoeira.

O ratinho foi falar com a galinha dizendo. ”Dona galinha temos um problema... o dono da fazenda comprou uma ratoeira.”

A galinha respondeu.” Nós não temos um problema. Você, sim, tem um.”!

Daí o ratinho foi falar com porco. ”Seu porco temos um grande problema. O dono da fazenda comprou uma ratoeira.” Foi quando porco respondeu.”” Péra aí. Nós não temos um problema. Você, sim, tem um.”

Daí o ratinho foi falar com a vaca. ”Dona vaca temos um problemão. O dono da fazenda comprou uma ratoeira.” A vaca respondeu com desdenho. “Você é quem tem um problema”.

Naquela noite ouviu–se um barulho. Imediatamente a dona da fazenda desceu correndo as escadas, nem ligou as luzes, achando que tinha pego o danado do ratinho. Mas, na realidade, tinha pego uma cobra venenosa pelo rabo. Quando se aproximou ela levou uma picada da cobra.

Depois de matarem a cobra foram cuidar dela. Como ela ficou doente o dono da fazenda matou a galinha para fazer uma canja!!! Mas a mulher não ficava boa e vieram seus parentes de longe.

Foi quando o dono matou o porco para dar comida para os parentes.

Mas de nada adiantou: ela veio a morrer e como era muito boa vieram pessoas de toda região, muita gente mesmo. Foi então que, para alimentar toda aquela multidão, ele matou a vaca.

Conclusão: nunca diga “esse problema não é meu”. De uma forma ou de outra nós podemos estar envolvidos e contribuir para a solução, quer direta ou indiretamente. Isso se aplica em todos os sentidos da nossa vida: família, colegas, amigos, empresa.

Colaboração: Lucia Bassan Borges

03 agosto 2007

A moeda


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
"Eu sei", respondeu o tolo assim. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente"

Arnaldo Jabor

Colaboração: Lucia Bassan Borges